Josival Cavalcanti da Silva, mais conhecido por Pacovan, é um homem milionário que começou com a venda de bananas na Ceasa e hoje é dono de patrimônio avaliado em R$ 200 milhões, entre fazendas, terras, vários outros imóveis, postos de combustíveis e dinheiro da agiotagem. Ele foi preso ontem na operação Jenga, junto com a esposa e mais outras 16 pessoas que figuram como laranjas.
Pacovan cumpre sua sétima prisão desde que foi descoberto como o maior agiota que opera com prefeituras emprestando grandes somas para candidatos que deixam como garantias bens móveis e imóveis. Depois de eleitos, os prefeitos são obrigados a entregar para Pacovan o fornecimento de medicamentos, merenda escolar e obras, além do pagamento das parcelas devidas. Quando não quitadas, os imóveis como fazendas e móveis como carros passam a ser propriedade do agiota, como aconteceu em Bacabal com a maior fazenda da região que pertencia ao ex-prefeito Raimundo Lisboa. 

Na operação de ontem, foi descoberto que Pacovan emprestou dinheiro para prefeitos e vinha recebendo como se um dos seus postos estivesse fornecendo combustíveis devidamente legalizados em contratos publicados no Diário Oficial. O recebimento era registrado em caixa, mas o combustível nem sempre era liberado. Em um galpão de propriedade dele, a polícia encontrou 61 caminhões.

Foi a partir dessas movimentações atípicas em postos comandados por laranjas que polícia desconfiou tratar-se de transação ilícita. O resultado da investigação foi a prisão ontem de 18 pessoas, inclusive parentes do agiota. Para o serviço ficar completo, a polícia também precisa apontar quais os prefeitos que estavam negociando combustíveis fantasmas com Pacovan e como até mesmo emendas de parlamentares entraram nos negócios.


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