O lançamento acontece no auditório do Centro Cultural e Administrativo do Ministério Público do Maranhão, no Centro, às 9h, onde será divulgada a programação; evento promovido pela gestão do prefeito Edivaldo, ocorrerá de 11 a 20 de outubro, no Multicenter Sebrae

A 13ª edição do maior evento cultural e de fomento à leitura do Maranhão, a Feira do Livro de São Luís (FeliS), será lançada na terça-feira (24), às 9h, no auditório do Centro Cultural e Administrativo do Ministério Público do Maranhão (Rua Oswaldo Cruz, 1396, Centro). Na ocasião, será divulgada a programação do evento que, este ano, traz o tema “O Brasil Atemporal na Obra de Aluísio Azevedo” e vai acontecer no período de 11 a 20 de outubro, no Multicenter Sebrae. A FeliS é uma promoção da Prefeitura de São Luís, por meio das secretarias municipais de Cultura (Secult) e Educação (Semed) e correalização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Maranhão (Sebrae). A programação da Feira do Livro de São Luís é toda gratuita.

“A Feira do Livro tem o objetivo de democratizar o acesso à leitura e fomentar as cadeias criativas e produtivas do livro, além de promover a tradição literária e cultural da capital maranhense. Temos trabalhado para estimular a formação de novos leitores, oferecer oportunidades aos profissionais da área. Estamos preparando um grande evento que deve repetir o sucesso das outras edições”, destacou o prefeito Edivaldo Holanda Junior.

Este ano, o patrono será Aluísio Azevedo e os homenageados serão os também maranhenses Rosa Mochel e Dreyfus Azoubel, ambos comemorando o centenário de nascimento. A expectativa é superar o público de mais de 160 mil pessoas do ano passado, em aproximadamente 600 atividades gratuitas. A programação contemplará todas as idades, aberta das 10h às 22h. Em uma área de 11.500m², serão mais de 30 ambientes com atividades acontecendo simultaneamente, oferecendo conforto e segurança aos visitantes e expositores.

“Por meio do evento também estimularemos a transversalidade das mais diversas linguagens artísticas como instrumento de incentivo à leitura e possibilitaremos a comercialização de livros a preços acessíveis”, destacou o secretário municipal de Cultura, Marlon Botão.

O público terá acesso a 300 editoras distribuídas em 70 estandes de livreiros locais e de todo o Brasil. Além disso, as ações serão em espaços como Auditório Aluísio Azevedo (com capacidade para até 200 pessoas, onde acontecerão as palestras, apresentações artísticas e demais atividades com temática do patrono); Casa do Escritor (local dos lançamentos de livros de autores maranhenses); Café Literário (espaço de convivência e promoção literária, realização de bate-papo, rodas de conversa com poetas, escritores e intelectuais); Casa do Professor (palestras, rodas de conversa voltadas para formação do educador); e Espaço da Juventude (programação voltadas para o público jovem).

Para o público infantil, o Cine FeliS terá duas salas de cinema com ambiente para projeção de curtas infantis e documentários. O Palco FeliS estará localizado na área do espaço infantil para contações de histórias, espetáculos, recitais de poesias, dentre outras atividades. A FeliS terá também os espaços infantis Sesc de Leituras e da Secretaria Municipal de Educação (Semed), com três carros biblioteca. Uma das novidades será o Espaço Rede Pontos de Leitura, um ambiente com programação infantil e relatos de experiências exitosas na área da leitura.

A 13ª edição também traz uma sala de oficinas, local onde acontecerão as ações de formação com certificação; Rima FeliS, momentos de apresentações de cordelistas, repentistas e escritores do gênero; Espaço Mulher, com programação voltada para as políticas públicas para a mulher; Espaço do Autógrafo, local onde escritores autografam e vendem suas obras lançadas na FeliS; Planetário, espaço que apresenta o Sistema Solar e seus Astros proporcionando experiências únicas aos visitantes; Exposições de Artesanato para divulgação do artesanato local; Espaço Sebos Literários; e Praça de Alimentação com Food Trucks, lanchonetes e restaurantes.

INCLUSÃO

Outra novidade é o Espaço Sensorial, que oferece uma série de atividades que permite aos visitantes entender um pouco do universo das pessoas com deficiências. Ainda dentro das ações Da 13ª FeliS, será realizado pela primeira vez um grande Aulão do Enem, que reunirá sete professores de diferentes disciplinas, durante um dia inteiro de aula gratuita em auditório para mil pessoas. Este auditório também será utilizado para outras palestras, apresentações artísticas e demais atividades com grande público.

Pela segunda vez, a FeliS será realizada no Multicenter Sebrae, endereço de fácil acesso, estrutura física com capacidade para receber grandes eventos, além de contar com amplo estacionamento. Este ano, será utilizado também, o Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana e a FeliS será ampliada para levar programação cultural e espetáculos infantis a hospitais, creches e bibliotecas públicas.

Outra novidade é que todos os convidados nacionais farão roda de conversa ou oficinas em escolas públicas. Dentro da 13ª FeliS também acontecerão eventos simultâneos, que compõem a programação: XI Seminário de Políticas Públicas de Bibliotecas, Leitura e Informação; II Encontro FeliS/UBE de Escritores Maranhenses; e um Seminário da Matemática. A estrutura conta ainda com o apoio de monitores das áreas de letras, biblioteconomia, pedagogia, comunicação e arte.

O evento conta com o patrocínio da Vale, Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e Gasmar, além da parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), Ministério Público do Maranhão, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Academia Maranhense e Ludovicense de Letras, Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Consórcio Intermunicipal Multimodal.

Cerca de 150 mil livros serão expostos e é esperado um alcance de volume de venda de livros em média de R$ 2 milhões, envolvimento de mais de 10 mil alunos da rede pública estadual e municipal e participação de caravanas espontâneas de 14 municípios do estado. Outras informações em www.feiradolivrodesaoluis.com.br.

PATRONO E HOMENAGEADOS

A FeliS já homenageou, como patrono, grandes expoentes da literatura maranhense e brasileira. Para esta 13ª edição, traz o tema: “O Brasil Atemporal na Obra de Aluísio Azevedo” e o Patrono será Aluísio Azevedo, escritor reconhecido pelos pesquisadores e literatos como aquele que, a partir do romance “O Mulato” (1881), iniciou o Movimento Literário Naturalismo no Brasil. Aluísio traz em si a inquietude e o incômodo das questões sociais, políticas e econômicas num contexto histórico de transformações profundas provocadas pela ascensão do capitalismo, a vontade de uma sociedade republicana, as relações com imigrantes e a abolição da escravatura em obras literárias de grande impacto pela linguagem.

“Escolhemos este patrono pela sua relevância dentro da literatura. Escritores da atualidade irão trabalhar a sua temática, mostrando que ele foi um escritor atemporal e que a leitura deve ser vivenciada na contemporaneidade. Um dos convidados é o poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário brasileiro, Carlos Nejar, que ocupa a cadeira de Aluísio na Academia Brasileira de Letras e é membro da Academia Brasileira de Filosofia, já foi indicado ao Prêmio Nobel e é um dos principais tradutores de Pablo Neruda. Além do patrono, outros nomes importantes serão homenageados, os maranhenses Rosa Mochel e Dreyfus Azoubel, ambos comemorando o centenário de nascimento”, explicou a coordenadora da 13ª FeliS, Rita Oliveira.

A homenageada Rosa Mochel Martins foi professora, geógrafa, historiadora e engenheira agrônoma, uma mulher que muito contribuiu para o desenvolvimento do Maranhão. Já Dreyfus Azoubel, “Dedé Azoubel”, como era conhecido pelos familiares, foi o primeiro repórter fotográfico do Maranhão. Trabalhou em vários jornais da capital. Na década de 1930, com apenas 12 anos de idade, entrou para o jornalismo fotográfico, profissão que durou 70 anos.


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