Roberto Rocha apresenta a Zona de Exportação do Maranhão para Agência de Exportações e Investimentos
Senador quer levar para além das fronteiras do Senado a proposta que visa dinamizar a economia, por meio de uma área voltada para o livre comércio
A ilha de São Luís tem uma localização estratégica e comercial em relação às grandes rotas comerciais do mundo. Ela está no centro da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e, ao mesmo tempo, possui o Porto do Itaqui — o segundo maior do mundo em profundidade, com 27 metros de calado para os navios. Tudo isso pode transformar o Maranhão em uma área de livre comércio, por meio de incentivos econômicos que aproximam o Brasil das fronteiras com os principais mercados internacionais.
Na prática, empresas nacionais e internacionais encontrariam em solo maranhense uma oportunidade para fabricação de produtos e bens de consumo exclusivamente para outros países. O objetivo é gerar milhares de empregos, aumento da renda das famílias, melhoria nos índices sociais e maior dinamização da atividade econômica do Estado. E no final das contas, pode representar a redenção de uma das regiões mais carentes do Brasil.
E para que isso se torne realidade, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), autor do Projeto de Lei 319/2015, que cria a Zona de Exportação do Maranhão (ZEMA), esteve em audiência, nesta terça-feira (10), com o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportadores e Investimentos (ApexBrasil), Roberto Jaguaribe, para apresentar as vantagens naturais e estratégicas que o Maranhão possui para alavancar a balança comercial brasileira e, ao mesmo tempo, atrair investimentos externos em solo maranhense.
“Na hora que o mundo tomar conhecimento que dentro do Brasil, na ilha de São Luís, pode se tornar uma área livre voltada para exportação, vai acontecer uma enxurrada de empresas querendo se instalar aqui. Ou seja, São Luís pode ser o melhor ponto das Américas para produção e exportação de produtos para mercados asiáticos, via canal do Panamá, países africanos e europeus”, explicou o senador.
Responsável pela promoção de produtos e serviços brasileiros no exterior, a ApexBrasil recebeu com bons olhos a proposta do congressista maranhense. “A Zona de Exportação tem sim a sua relevância. Os argumentos para que seja criada são muito sólidos e interessam às exportações do Brasil”, elogiou o presidente Roberto Jaguaribe.
O Projeto de Lei 319/2015 foi aprovado recentemente na Comissão de Constituição e Justiça e agora segue para deliberação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. “Na medida, a ZEMA pode representar um verdadeiro pré-sal para o Maranhão. Ela vai gerar empregos e dar esperanças de melhores condições de vida para famílias que querem trabalhar e ter a sua renda”, concluiu o senador Roberto Rocha.
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Até que enfim um Senador do Maranhão trabalhando pelo Maranhão, tomara que ele seja eleito Governador, se como Senador o cara já trabalha assim tão bem, imagina como Governador.
Caro Blogueiro,
A ZEMA, que o ilustre senador Roberto Rocha tenta aprovar para São Luís no Congresso Nacional, é a mesma Zona de Exportação e Processamento (ZPE), criada pelo ex-presidente Sarney para estimular o desenvolvimento econômico de regiões pobres. Vários estados foram aquinhoados com ZPEs, entre eles o Maranhão. Assim, existe uma ZPE autorizada para o município de Bacabeira, dependendo apenas que o governo do estado faça a sua implantação para que ela passe a funcionar. Depois dessa implantação empresas poderão se instalar em Bacabeira com a finalidade exclusiva de produzirem e destinarem no mínimo 80% da sua produção para exportação. Produzirão com isenção total de impostos tanto na exportação como na importação de máquinas, equipamentos e insumos. Seus únicos encargos serão os trabalhistas. Terão, inclusive, flexibilidade cambial, ou seja, não serão obrigadas a remeter para o Brasil os dólares decorrentes de suas vendas no exterior. Destarte, acho pouco provável que o Congresso aprove uma ZEMA para o Maranhão, tendo em vista já ter uma ZPE autorizada para o estado dependendo apenas de implantação para que passe a funcionar, gerando emprego e renda para os maranhenses.