O prefeito Edivaldo anunciou, durante a inauguração do Ecoponto Anil, ocorrida na última segunda-feira (26), a construção de dois galpões destinados às cooperativas que recebem materiais de reciclagem provenientes destes equipamentos. A construção dos galpões de triagem garantirá que São Luís continue avançando entre as poucas capitais brasileiras que apresentam ações específicas para coleta seletiva a partir do funcionamento dos 10 Ecopontos instalados na cidade.

“A construção dos galpões garante que as cooperativas tenham condições de trabalho mais dignas e seguras, além do aumento nos seus rendimentos, completando a transformação definitiva da realidade dos catadores iniciada com a desativação do Aterro da Ribeira, em 2015. Esses espaços são parte importante da nossa política pública de inclusão e fomento ao seguimento da reciclagem, dinamizando o mercado da sustentabilidade. A ação faz parte dos nossos investimentos em uma política de resíduos sólidos eficiente, importante para garantir mais saúde para a população e para a preservação do meio ambiente”, contou o prefeito Edivaldo.

Para a presidente do Comitê Gestor de Limpeza Urbana, Carolina Moraes Estrela, este será mais um passo importante na gestão de resíduos sólidos implantada pela gestão do prefeito Edivaldo. “A Política Nacional de Resíduos Sólidos já determina que as cooperativas de catadores sejam incluídas nesta cadeia, mas não basta apenas incluir. Precisamos garantir a elas as condições adequadas para realizarem o seu trabalho e estes dois galpões fortalecerão este trabalho que já desenvolvemos”, disse.

Atualmente, duas cooperativas recebem os materiais descartados nos Ecopontos pela população de São Luís, a Associação de Catadores de Material Reciclável de São Luís (Ascamar) e a Cooperativa de Reciclagem de São Luís (Coopresl). A Ascamar funciona em um prédio localizado na Rua São Pantaleão, cedido pela Prefeitura de São Luís. Já a Coopresl funciona dentro do Campus Dom Delgado, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio de uma cessão de área feita pela universidade.

TRABALHO E RENDA

Com a construção dos galpões catadores terão aumento na renda e mais espaço para trabalhar. O objetivo é que os galpões sejam construídos anexos a dois novos Ecopontos em São Luís, um no Centro, para abrigar a Ascamar, e outro na área Itaqui-Bacanga, para abrigar a Coopresl. A previsão é que as obras sejam iniciadas no mês de maio. “Desde que os Ecopontos começaram a ser implantados em São Luís, o volume de materiais recicláveis recebidos pelas cooperativas aumentou. Com os galpões de triagem nós vamos garantir que 100% do que é encaminhado a elas seja revendido para a reciclagem. Com isso a renda mensal dos cooperados vai aumentar também”, explica Carolina Moraes Estrela.

Em 2016, quando começaram a ser implantados os Ecopontos, a Coopresl coletava 55 toneladas mensais de materiais recicláveis, mas só tinha o aproveitamento de 50 toneladas mês. Já ao longo de 2017 a coleta chegou a 110 toneladas mensais, com aproveitamento de material processado de 80 toneladas. Além disso, a construção de galpões de triagem vai permitir o uso adequado de maquinários como containers, prensas, esteira, balança eletrônica e empilhadeira hidráulica que vão melhorar o trabalho das cooperativas, além de aumentar sua capacidade de recebimento e processamento de materiais recicláveis.

Os galpões de triagem são importantes porque cada tipo de resíduo tem um processo próprio de reciclagem. Na medida em que vários tipos de resíduos sólidos são misturados, sua reciclagem se torna mais cara ou mesmo inviável, pela dificuldade de separá-los de acordo com sua constituição ou composição. O processo industrial de reciclagem de uma lata de alumínio, por exemplo, é diferente da reciclagem de uma caixa de papelão.

Por este motivo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que a coleta seletiva nos municípios brasileiros deve permitir a segregação entre resíduos recicláveis secos e rejeitos. Os resíduos recicláveis secos são compostos, principalmente, por metais (como aço e alumínio), papel, papelão, tetrapak, diferentes tipos de plásticos e vidro. Já os rejeitos são os resíduos não recicláveis.

ECOPONTOS

Desde maio de 2016, quando o primeiro Ecoponto foi entregue, mais de 11 mil toneladas de materiais recicláveis, entulho e outros resíduos foram recebidos nos locais. Os dez ecopontos, distribuídos em áreas estratégicas da cidade já alcançam 91 bairros, beneficiando 30% da população da capital, o que corresponde a 350 mil pessoas. Os 10 ecopontos em São Luís estão distribuídos no Parque Amazonas, Angelim, Bequimão, Habitacional Turu, Jardim América, Jardim Renascença, Residencial Esperança, Cidade Operária, São Francisco e Anil.


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