Sancionada Lei que incentiva combate ao bullying nas escolas de São Luís

    O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) sancionou projeto de lei nº 6.543/19, de autoria do vereador Raimundo Penha (PDT), que institui o Dia Municipal de combate ao bullying nas escolas de São Luís.

    A proposta, que estabelece o dia 07 de abril para celebração – seguindo o que já foi instituído a nível nacional – foi aprovada unanimemente pelos demais parlamentares no primeiro semestre deste ano.

    A nova lei municipal vem reforçar outras leis que buscam combater o bullying nas escolas e tem como objetivo garantir aos estudantes um ambiente escolar saudável, livre de traumas e de qualquer outro tipo de constrangimento ou preconceito.

    Durante votação do projeto, Penha alertou sobre a necessidade de ações de combate ao cyberbullying, tendo em vista que a Internet é muito utilizada para cometimento deste tipo de prática.

    “Já temos lei municipal prevendo o combate ao bullying nas escolas. A criação do Dia vem para reforça-la. Trata-se de uma data simbólica para chamar atenção para um tema que deve ser pautado o ano todo”, afirmou Raimundo Penha.

    A data sugerida para celebração do Dia Municipal de combate ao bullying nas escolas da capital faz alusão ao chamado massacre de Realengo, ocorrido no Rio de Janeiro, em 2011.

    À época, 11 crianças que estudavam em uma Escola Municipal localizada na Zona Oeste foram executadas com vários tiros efetuados por Wellington Menezes de Oliveira, que invadiu a unidade de ensino.
    O autor do crime, que é ex-aluno da EM, afirmou ter sido vítima de bullying dentro do ambiente escolar.

    O autor do crime, que é ex-aluno da EM, afirmou ter sido vítima de bullying dentro do ambiente escolar.

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    Bullying levou estudante a ameaçar de morte alunos do Crescimento

    Fachada da Escola CrescimentoFachada da Escola Crescimento
    A adolescente que foi descoberta com uma lista de nomes de colegas da mesma sala onde estuda, no 9º período da Escola Crescimento, localizada no Renascença 2, informou aos pais dela que o gesto extremo seria por causa dos constrangimentos que sofria na escola, o famoso bullying.

    Alguns colegas de escola, principalmente os de famílias mais abastadas, viviam ‘aporrinhando’ a estudante, pelo fato desta não ser o tipo de beleza física ideal para eles.

    O fato chegou ao conhecimento da Escola Crescimento, mas o bullying permaneceu. Aliás, este não é o primeiro caso de bullying que pais de alunos reclamam na escola.

    A estudante fez uma relação e disse que iria matar todos os que a provocaram. Dentre eles, um filho, de 16 anos, do empresário Nelson Frota.

    A direção do Crescimento informou ao Blog do Luís Cardoso que a adolescente foi afastada da escola, e que o caso está sendo encaminhado pelo Ministério Público.

    BULLYING NA ESCOLA
    No ano passado, um caso de bullying chocou a opinião pública, quando um ex-aluno entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, dizendo que daria uma palestra aos alunos. Ele entrou em uma das salas de aula e começou a atirar contra os estudantes.

    Wellington Menezes de Oliveira, o assassino que perpetrou o massacre em Realengo, teria sido vítima de bullying nos anos em que estudou na escola Tasso da Silveira.

    No total, 12 crianças morreram – dez meninas e dois meninos -, além do atirador, Wellington Menezes de Oliveira, que, segundo a PM, atirou contra a própria cabeça depois de ser baleado por um sargento.

    O atirador disparou várias vezes contra os alunos em salas de aula. Quase mil jovens estudam no local.

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    Dois são presos por incitar crimes de ódio e intolerância pela internet

    Criminosos também fizeram referência de apoio ao atirador da escola de Realengo

    Estado de São Paulo

    Duas pessoas foram presas nesta quinta-feira, 22, acusadas usarem a internet para espalhar mensagens de apologia de crimes graves e da violência, principalmente contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus, além da incitação do abuso sexual de menores, segundo a Polícia Federal.

    A Operação Intolerância prendeu Emerson Eduardo Rodrigues e Marcelo Valle Silveira Mello, moradores de Curitiba e Brasília, respectivamente. Eles foram presos preventivamente por supostamente serem os responsáveis pelo site silviokoerick.org.

    A página foi amplamente denunciada por internautas brasileiros ao Ministério Público. E, com quase 70 mil denúncias registradas na ONG SaferNet, bateu recorde de participação pública no controle da internet nacional.

    Agentes da PF também vão aos mandados de busca e apreensão para examinar as casas e locais de trabalho dos suspeitos em busca de provas.

    Entre os conteúdos publicados pelos criminosos, havia referências positivas ao atirador Wellington, que em 2011 atacou a tiros uma escola em Realengo, no Rio, matando diversas crianças, bem como à suposta incapacidade da Polícia Federal em os localizar e deter.

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