A Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares, criada na gestão do ex-secretário Ricardo Murad, e aproveitada pelo governo de Flávio Dino, mantém uma série de contratos irregulares para fazer pagamentos dos salários dos médicos. Para despistar as leis trabalhistas ou evitar o concurso público, os médicos foram obrigados a se tornar proprietários das empresas em 1% e os contratos com a Secretaria de Saúde, através da EMSERH, são feitos sem licitação.

De acordo com os contratos, médicos viram sócios das empresas que os leitores verão abaixo. A EMSERH repassa o dinheiro para as contratadas geralmente ao final do mês subsequente ao do pagamento e não existe nenhuma fiscalização para saber se realmente os serviços foram executados.

O médico Arthur Jucá Moreira é um dos donos de quatro dessacia s empresas, que ao todo chegam a ser mais de oito. Não existe nenhum processo licitatório e elas funcionam de fachada em residência de médicos ou de parentes, em bairros como Cidade Operária, Anil, Centro, e até em condomínio de luxo no Aririzal, no Turu.

Antes de deixar a direção da EMSERH, a advogada Alana Coelho Guimarães, sóem banca advocatícia com o secretário de Saúde Carlos Lula, fez um estrago, demitindo os auditores da empresa. Em seu lugar, assumiu a médica Lanik Pires Leal, que é plantonista do Materno Infantil.

Lá ela tem uma dura e quase impossível jornada de 40h semanas e mais 20h semanais na EMESRH.

Um detalhe também tem chamado a atenção: 8 mil pessoas foram aprovadas no seletivo da empresa e nenhuma até agora foi chamada para comparecer ao novo local de trabalho.


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