A deputada Andrea Murad fez um pronunciamento na quinta-feira em defesa do pai e ex-secretário Ricardo Murad. É a primeira vez que a parlamentar fala na tribuna sobre a operação da Polícia Federal “Sermão aos Peixes”, desencadeada há uma semana em São Luís e outras capitais. No seu discurso, ela também relembrou as auditorias produzidas pela Secretaria de Transparência, órgão criado para perseguir os adversários do governo Flávio Dino.

“Subo hoje nesta tribuna para dizer àqueles que alimentam o ódio, que maquinam a perseguição, que tripudiam com total desrespeito sobre a vida política de quem realmente faz pelo maranhão, que usam a calúnia, a insídia e a mentira como instrumentos do combate político, aos que pensam que estão imunes ao julgamento do povo, digo algo muito simples: não temos medo! Não nos calarão! Não fugiremos da luta! A cabala que foi urdida ao longo deste ano contra Ricardo Murad só teve um objetivo: o de tentar condicioná-lo, de pressioná-lo, de calar a voz que mais alto tem se levantado em todo o maranhão denunciando a falta de escrúpulos, a incompetência e a ausência de ética de quem nos governa”, criticou a deputada ao falar sobre a política tirana do atual governo e sua desenfreada produção de auditorias

O discurso da deputada também repercutiu um fato novo revelado pela imprensa nesta segunda de que o inquérito da Polícia Federal também cita escuta telefônica do atual governo de Flávio Dino. A parlamentar citou o caso e disse confiar na justiça para revelar a “doentia” perseguição de um governador que não consegue melhorar os índices da saúde, segurança e educação.

“Sabe-se que em decorrência das escutas feitas pela Polícia Federal nesse ano de 2015, muitas revelam as ilegalidades praticadas no governo Flávio Dino, como hoje amplamente noticiado pela imprensa parte do inquérito demonstrando contratações ilegais de lideranças políticas do PCdoB, assim como fraude em processo licitatório na atual gestão comunista, ilegalidades que também estão sendo investigadas pela Polícia Federal, enquanto o governo do estado declara, este sim desmerecendo o trabalho e a lisura da instituição, ao considerar o assunto como ‘boatos ou especulações oriundas de fontes não oficiais’. Basta de perseguições, chega de aprendizes de ditador que, em vez de resolver os problemas do estado, de atender às preocupações e anseios do nosso povo, preferem a velha política do ódio, do ranço e da acusação irresponsável”, disse Andrea.


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