Subseção da OAB/MA é despejada em Pinheiro por falta de pagamento
Essas e outras denúncias foram relatadas pelos advogados maranhenses que se sentem desvalorizados no Maranhão e estão se organizando no movimento RENOVAR PARA TODOS
Gestão focada em soluções de melhoria para a prática da advocacia maranhense, criação do Disque Assédio como ferramenta de defesa das advogadas, implantação dos escritórios digitais no intuito de resgatar a dignidade dos advogados em início de carreira, transformando o atual espaço ocioso da OAB/MA, correção anual da tabela de honorário, fiscalização do cumprimento dos valores dos serviços advocatícios por parte da seccional local são algumas das propostas apresentadas pelo movimento RENOVAR PARA TODOS.
O número de participantes presentes na última reunião do grupo em busca de melhores condições de trabalho confirma a difícil situação vivenciada pelo advogado maranhense e a insatisfação com a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão.
Para o líder, advogado Thiago Diaz, “o encontro foi muito bom por trazer à tona problemas cotidianos com os quais não toleramos mais conviver”. O percentual de novas presenças atingiu 50% na reunião. “Mostra a adesão ao nosso grupo, às nossas propostas e a vontade de mudança”, enfatizou Thiago. O movimento congrega também juristas de renome e advogados experientes.
Assim como em todos os encontros do movimento RENOVAR PARA TODOS, o diálogo é predominante. Por meio das conversas, situações inaceitáveis vivenciadas pelo advogado têm sido denunciadas. Para Thiago Diaz, o diferencial do movimento são as propostas desenvolvidas a partir do dia a dia do profissional. “Precisamos abrir os olhos para a advocacia que queremos. Não podemos mais aceitar situações, como por exemplo, a subseção da OAB/MA em Pinheiro ser despejada por falta de pagamento, quando sabemos que a instituição possui R$ 3 milhões em caixa”, disse.
Conheça um pouco mais da situação dos advogados maranhenses.
Desvalorização
Alex Murad, advogado e professor universitário, abriu a reunião salientando as dificuldades que os advogados enfrentam no dia a dia, diante de tanta desvalorização da classe e da inércia da atual gestão da OAB/MA. “Existem colegas que recebem R$ 5,00 para fazer uma diligência. Hoje, temos colegas com vergonha de serem advogados”.
Dificuldades no interior do Estado
Em seguida, foi a vez de Daniele Seabra, advogada, falar sobre as intempéries de advogar no interior do Maranhão. Ela ressaltou que a advocacia do Maranhão pede socorro, tamanhas são as dificuldades encontradas nas subseções e salas da OAB/MA espalhadas pelo Estado. Os colegas ficaram estarrecidos ao saberem que a subseção de Pinheiro foi despejada por falta de pagamento de um aluguel de R$ 500,00. Uma vergonha!
Falta de Estrutura
Aurélio Baldez, advogado, explanou as dificuldades de reconhecimento encontradas no início de sua carreira, que foram desde a falta de credibilidade junto aos colegas e funcionários dos órgãos até a vergonha que passou tendo que atender clientes em praças de alimentação de shopping e, às vezes, no meio da rua, ante na inexistência de um local adequado oferecido pela OAB/MA.
Desrespeito à Mulher Advogada
Karolina Carvalho colocou o dedo na ferida ao resumir em uma frase a voz das advogadas maranhenses: minha maior dificuldade como advogada é ser mulher! Karol explicitou diversos problemas sofridos por ela e por outras advogadas nos fóruns e prisões de nosso estado, elencando como maior problema o assédio sofrido por elas em todas as esferas públicas. Não deixou de pontuar também sobre as dificuldades sofridas para atender clientes com dignidade dentro de nosso sistema prisional, ressaltando que “entrar em uma delegacia não é fácil”, já tendo, inclusive, ouvido de um juiz (!!) que “era melhor ir lavar panelas”.
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Cruzes! Se a OBA está sendo despejada, o que dirá de nós? KKKKK Vou colocar meu barraco meia estrela na cabeça e me mandar. kkkk Antes que os “homi” cheguem . kkkk
Enquanto isso, a farra continua solta na SECMA. Já vão fazer três meses e o São João 2015 não foi pago. Apenas os bois chamados “grandes”, que não chegam a 10. E mais 3 tambores de crioula.
Isso num universo de dezenas de grupos, que anda não viram a cor do dinheiro, apesar de terem se apresentado. O curioso é que foi registrado um número de 80 danças portuguesas para receber. Onde elas dançaram, não sabemos.
Só o Boi de Morros receberá do Estado 40 mil reais. Haja dançada. Fora as extras!
E o Boi do tal Paulo de Aruanda, que era assessor da Estérica, ex-secretária maluquete, vai receber mais de 40 mil. Ele fazia as programações e tascava o grupo dele. Ganhou tanto dinheiro que abriu um terreiro novo.
O tal grupo dançou diversas vezes no Palácio e em eventos do Estado. Tinha apresentação em que iam somente com 10 pessoas. A que pontos chegamos…
Afinal, a OAB serve para que? Se acabassem com essa coisa inútil não haveria despejo algum.