Deputado Welligton do CursoDeputado Wellington do Curso

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, vinha até então mantendo a imagem de político carismático, gestor ineficiente e inexperiente, mas nunca a de desonesto.

Até que um fantasma começou a mexer com sua reputação. Foi exatamente a ponte fantasma do rio Gangan, onde deveria ser construída a obra com os mais de R$ 7 milhões enviados pelo Governo Federal e nunca realizada até hoje.

Os moradores, que deveriam ser beneficiados pela ponte, recordam apenas que em outubro de 2013, um ano depois de eleito, o prefeito chegou ao local com um enorme comitiva para anunciar a obra, não sem antes instalar ali uma placa que dizia que os recursos seriam do município, na maior cara dura.

O prefeito evangélico rasgou a Bíblia Sagrada e sangrou de morte o oitavo dos dez mandamentos: mentiu. A verba era federal e já estava garantida.

Quase dois anos depois, sem ter fincado uma estaca na obra da ponte e já sem nenhum recurso que veio pra execução dela, o prefeito voltou ao mesmo local, agora com uma comitiva maior ainda, para anunciar o que ele já deveria ter feito: a construção da ponte do Rio Gangan, hoje batizada no papel como Ponte do Pai Inácio.

Holadinha recorreu ao parceiro governador Flávio Dino para o Estado bancar a obra e assim prestar contas daquilo que “esqueceu” de fazer.

Foi preciso o deputado Wellington do Curso desmascarar Edivaldo Holanda Júnior e provar que a verba do PAC para a construção da ponte foi desviada.

O parlamentar já entrou com três requerimentos, sendo um para o Tribunal de Contas da União, por tratar-se de recurso federal, outro para o Ministério das Cidades, e por último à própria prefeitura para que esclareçam  o destino da verba. Falta ainda pedir ao Ministério Público para que apure se houve desvio.

Ontem, o prefeito ainda tentou passar, através de sua mídia murcha e sem visibilidade, que os recursos foram gastos na preparação da obra. Como assim? Foram mais de R$ 7 milhões enterrados dentro do rio Gangan?

O fantasma da obra (não da ópera) resolveu agora se vingar do prefeito. Primeiro mostrau ele cometendo o pecado da mentira. E caminha agora para provar outro pecado pior ainda, aquele que na índia a pena é o corte das mãos e aqui no Brasil a cadeia federal.

Veja abaixo o local onde a ponte deveria ser construída:


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