Depois de tanto criticar a criação do Conselho de Gestão Estratégica das Políticas Públicas do Governo, o Congep, ou Conselhão como ficou conhecido à época, criado pelo governo de José Reinaldo Tavares e ampliado pelo de Roseana Sarney, o governador Flávio Dino manteve a indecência para engordar os bolsos de seus secretários.

Na época de Roseana, ela aumentou para 180 o número de participantes e depois reduziu para 50. Cada conselheiro recebia e continua recebendo agora na gestão da mudança quase R$ 6 mil por cada reunião.

Agora, no atual governo, Flávio Dino não só manteve aquilo que ele e seus aliados na Assembleia Legislativa condenavam, como ampliou o leque para cargos equivalentes, ou seja: secretários-adjuntos e outros do segundo escalão.

Partindo deste princípio, teremos então um total de 150 pessoas mamando R$ 6 mil por fora, totalizando perto de R$ 1 milhão mês, ou R$ 12 milhões por ano.

Para um gestor que pregou mudanças, novos métodos, que informa ter recebido um Estado com as finanças quebradas, conceder um auxílio como forma de Bolsão do Conselhão aos seus auxiliares, é uma contradição enorme.

Além dos mais, uma negativa ao seu pensamento exposto em artigo publicado no Jornal Pequeno quando diz que “Definitivamente, creio que a boa política exige o afastamento de dois extremos”, e cita como um dos principais “o cinismo, que tudo acha normal”.

Até o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB) decidiu ontem recuar da medida que autoriza o uso do dinheiro da cota parlamentar para a compra de passagens áreas para cônjuges de deputados, diante da repercussão negativa da matéria.

Ainda tem tempo o governador Flávio Dino de evitar ser acusado de manter uma indecência para engordar os bolsos de seus auxiliares em detrimentos da ampla maioria dos servidores públicos, a exemplo dos policiais militares que não foram contemplados com os reajustes concedidos pelo novo governo.


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