Fávio Dino completa hoje 31 dias no cargo de governador do Maranhão. Se elegeu prometendo mudanças nas práticas administrativas e políticas do Estado. E foi exatamente prometendo fazer diferente ou muito melhor que obteve mais de 60% dos votos do eleitor, ganhando no primeiro turno.

Ainda é cedo para cobrar as promessas não cumpridas até agora. Porém, começa ficar tarde para reverter algumas situações que estão levando sua gestão ao constrangimento e ao descrédito.

Dino acertou quando anunciou a convocação de mil militares excedentes do último concurso e seletivos para centenas de agentes penitenciários e professores. Bateu legal quando anunciou o fim de contratos com terceirizadas de diversos setores que beneficiam aliados e até parentes da ex-governadora Roseana Sarney, com o hiper faturamento.

O setor de Segurança Pública tem sido duro e enérgico com a bandidagem, mas os índices de assassinatos na região Metropolitana de São Luís chegaram a mais de 100 nestes 31 dias, desafiando o trabalho dos policiais.

Mas neste primeiro mês da nova administração o slogan se encaixa direitinho: Um Governo de Todos Nós. Sim, são nós de todo tipo, incluindo o nó cego que é mais apertado e o nó frouxo que deixa passar tudo.

O não pagamento correto até agora dos médicos tem gerado insatisfação no setor de saúde e o resultado disso tem sido a ineficiência nos atendimentos aos pacientes.

A alteração no calendário da folha de pagamento deixou irado o funcionalismo público estadual, que diga-se de passagem votou em sua maioria no novo governador. Mas aí veio o recuo e o primeiro pagamento na sua gestão começou hoje, dentro do mês e não no mês subsequente como pretendia Flávio Dino sem consultar os funcionários.

Depois teve (acho até que ainda não terminou) aquela briga pessoal e rancorosa para fechar o Museu da República (ou de Sarney como querem alguns). Um fecha e abre que acabou em desgaste para o governo.

Mas foram nas nomeações sem nenhum crivo que o governo do PCdoB mostrou os fundos. Foram nomeados e ainda permanecem no cargos irmãos, tios, primos, namoradas, amantes, mulheres, fichas sujas, quadrilheiros e, por último, parentes de agiotas.

O pecado chegou a tamanha proporção que ganhou espaços na imprensa nacional. Tudo aquilo que Flávio Dino havia prometido banir do Maranhão, tirar o Estado das manchetes negativas.

Mas como temos apenas 31 dias de governo, Flávio Dino pode corrigir os erros presentes e pavimentar um futuro mais digno aos maranhenses que acreditaram nos seus propósitos.


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