É grave a denuncia da deputada Andréa Murad de que o novo governo adota as práticas antigas para coaptar deputados e aumentar sua base política na Assembleia Legislativa.

Ela afirmou que o governador Flávio Dino “quer calar a oposição atraindo todos os deputados com acordos pessoais para não ter oposição na AL”.

O que disse a filha do ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, não se constitui em nenhuma novidade no parlamento local e nacional. Os governos sempre agiram assim.

Mas não deixa de causar espanto quando se trata de um novo governo que vem anunciando desde o período da campanha eleitoral o fim das negociatas políticas, o surgimento de novas práticas e o estabelecimento de uma gestão republicana.

Ora, Andrea Murad, a única oposicionista até agora, deu a entender claramente que o governador reza a oração de São Francisco, na parte mais atraente: “é dando que se recebe”. Ou seja: Flávio Dino virou o Palácio dos Leões em banca de negócios só para não ter oposição à sua gestão.

E o pior é que todos os deputados acusados pela colega de parlamento não se defenderam, dando a entender que o negócio já foi sacramentado. Então, só para matar a curiosidade dos maranhenses, quanto foi o rateio do bolão?


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