As campanhas de Dilma Rousseff e Aécio Neves estão em fase de imersão na preparação para o debate de logo mais na TV Globo – o último e mais importante evento da semana e que vai encerrar a campanha eleitoral. Até aqui, os dois candidatos indicam que vão ser propositivos, vão debater propostas. Mas é de se imaginar que as estocadas virão – ou na largada ou ao longo do confronto.

Para Aécio, é a última cartada na tentativa de reverter o cenário. Ele surpreendeu na virada do primeiro turno, garantiu a vaga e abriu em vantagem sobre a adversária Dilma Rousseff. O primeiro sinal veio em seguida: numa semana cheia de boas notícias sobre apoios políticos, ele pouco avançou. O tom da campanha já havia subido e com isso, Dilma conseguiu conter seu crescimento.

Àquela altura, Dilma alardeava sua vitória em Minas sobre Aécio. Com a informação, atacava um dos principais atributos de Aécio: a aprovação de sua administração em Minas. Aécio tinha a seu favor a primeira notícia sobre a delação premiada de Paulo Roberto Costa, envolvendo os governos petistas. Ele conseguiu se segurar na frente, em empate técnico.

O primeiro debate, foi positivo para Dilma e Aécio quis revidar no segundo. Foi quando, ao tentar demonstrar indignação com uma crítica, chamou Dilma de “leviana”. Isso virou o mote na campanha na semana toda. Com Lula à frente ao dizer “não se trata uma mulher desta maneira” e “como ele trataria os pobres”, a campanha atuou para fixar em Aécio a imagem de quem não trata bem as mulheres. Segundo as pesquisas, isso pegou – na pesquisa desta quinta-feira, Dilma cresceu especialmente entre as mulheres e os mais pobres. Foi o que fez a diferença para ele abrir a vantagem, superando a margem de erro, conforme Ibope e DataFolha.

A economia não ajuda Dilma Rousseff. Mas o questionamento que está posto por importante fatia do eleitorado é “colocar ou não em risco o que já tem”. Aécio promete avançar e Dilma fala que a crise é passageira e fruto nos problemas em todo o mundo.

No debate, o eleitor vai identificar quem terá as melhores condições de levar o Brasil a avançar – promessa que é dos dois. E depois, o voto na urna. É quando vamos saber quem os brasileiros escolheram para comandar o Brasil pelos próximos quatro anos. Uma espécie de plebiscito: por aqui, por onde estamos; ou por ali, por onde já andamos?

Por Cristiana Lôbo, G1


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