Cabo CamposRoberto Campos Filho, cabo da Polícia Militar eleito deputado estadual no Maranhão, começou a se distanciar da categoria que o elegeu. É o que dizem 8 de 10 militares consultados pelo editor deste blog.

As reclamações dos companheiros de farda são muitas, a principal delas é a de que Campos não mais atende os telefonemas. Outro detalhe importante é o rompimento do deputado eleito com o professor Fernando Carvalho, um dos seus principais articuladores e porta-voz. Outros nomes importantes na caminhada eleitoral também se mantem distantes, sem serem ouvidos. E reclamam.

Cabo Campos (PP) foi votado por 19.298 pessoas, a maioria do seu eleitorado é constituída por policiais militares e seus familiares. Depois da eleição, sua primeira ação foi reunir com as lideranças na Associação dos Inativos (releia). O problema é que depois da reunião muita coisa mudou no cenário político e as mudanças parecem ter afetado a forma de agir do deputado-militar. Campos tem sido visto acompanhado por pessoas estranhas ao meio militar e mesmo desconhecidas do seu círculo de amigos.

“Há algo de estranho nisso tudo”, desabafou um dos interlocutores do Blog enquanto um Sargento que pediu para não ser identificado enfatizou: “o homem agora parece que tá ilhado, amarrado, cercado por pessoas que não contribuíram para a eleição dele”.

Inexperiente politicamente, se o deputado se mantiver como está pode estar construindo um mandato inócuo. O mundo político é um só. Tudo está intercalado. Assim, a montagem da equipe do governador Flávio Dino, resulta em implicações de toda natureza em todos os setores.

As indicações de Neto Evangelista e Bira do Pindaré para secretarias é um exemplo. Os dois sempre foram interlocutores da causa dos militares e, saindo da Assembleia Legislativa, deixam de ser um suporte para as pretensões de Cabo Campos lutar por melhorias para a categoria.

Blog do Louremar Fernandes


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