Há pouco menos de um mês do prazo de entrega, a equipe de reportagem de O Imparcial percorreu o trecho em construção e conversou com moradores da região para verificar o andamento da obra. Os 6,7 km restantes estão previstos para ser entregue no dia 28 de Novembro, mas ainda há muito o que fazer.

O número reduzido de funcionários trabalhando chamou atenção junto com a grande quantidade de barro e poeira ainda presente nos entornos da obra.

O ponto em que há mais trabalhadores é o trecho que desemboca na Avenida Daniel de La Touche, no bairro do Maranhão Novo. Lá também é o local onde a obra está mais incompleta. A iluminação na via já parece estar concluída também.

Carlos Magno, morador do bairro Vinhais Velho, um dos bairros cortado pelo empreendimento, reclama da demora na entrega da avenida.

O mecânico relatou também sobre a presença menor de trabalhadores no canteiro de obra. “A obra está demorando muito ficar pronta, já faz um tempo que eles estão aí e nada. Outra coisa também é o número do pessoal que fica na aí na obra, que são pingados”, afirmou.

Já para Elizângela Ramos de 33 anos é a poeira e o barro que atrapalham os moradores da região. “Tem muita poeira aqui e entra tudo para dentro das nossas casas, quem tem criança fica receoso de elas ficarem doentes. Estamos preocupados também com a chuva, mas até lá obra já deve estar finalizada”. A autônoma, moradora do Residencial Victória, também confirmou o número reduzido dos funcionários. “Olha, diminuiu bastante. Antes havia mais trabalhadores, agora eles são bem menos”.

Segundo a Secretária de Infraestrutura do Estado – SINFRA, responsável pela obra, a Via Expressa já está com 94% de conclusão, sendo já iniciados os serviços de imprimitação que é a etapa que antecede a colocação do asfalto e a construção dos acessos às alças que levam ao viaduto do Maranhão Novo. Ainda segundo a nota da SINFRA, nos próximos dias, após a colocação do asfalto, terá inicio o trabalho de sinalização vertical e horizontal da via juntamente com os serviços de paisagismo e cobertura vegetal dos taludes.

Sobre a diminuição no número de trabalhadores a assessoria da secretaria alegou que eles foram recolocados para a finalização do Viaduto do Maranhão Novo e o túnel da Vila Cristalina e que os funcionários encontrados pela reportagem apenas estavam realizando ajustes na ciclovia e calçada da via.

O Imparcial


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