Com medo de ter os votos caros anulados, Andréa Murad se firma em decisão judicial
Preocupada com o fato de sua coligação “Pra Frente Maranhão 2″ ter os votos anulados em função de abrigar três candidatas laranjas que sequer se desincompatibilizaram os cargos públicos que exercem, a candidata a deputada estadual Andrea Murad comemorou a decisão da Justiça Eleitoral do Maranhão que julgou procedente o registro das candidaturas de sua chapa proporcional.
Os blogs que denunciaram o fato o fizeram com base na doutrina jurídica da inadmissibilidade de coligações registrarem no TRE candidaturas absurdas e sustentadas por irregularidades. Tanto que seu pai, o poderoso secretário de Saúde, Ricardo Murad, teve um bate boca com Remi Ribeiro, presidente do PMDB maranhense, ao ponto de fazê-lo sofrer um infarto.
A candidata, se fosse bem observada pela Justiça Eleitoral, também teria problemas de ordem jurídica por causa do poderia econômico que sustenta sua campanha, causando um descarado desequilíbrio no processo eleitoral. Quer um exemplo: o seu pai usou perto de R$ 100 milhões da Saúde, Fundo a Fundo, e jogou nos bolsos de vários prefeitos que estão apoiando o projeto político da filha. Só mesmo no Maranhão.
Ela é mais uma protegida filhinha de papai que vai para o parlamento sem a menor consistência de ideias e sem nenhum embasamento ideológico que possa ajudar as criar leis para melhorar a vida do Maranhão e de sua gente. Será mais uma Teresa Murad, ex-deputada estadual, que passou pelo parlamento sem deixar saudades.
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