Adarico Negromonte se entregou na Policia Federal em Curitiba na última segunda (24)Adarico Negromonte se entregou na Policia Federal em Curitiba na última segunda (24)

A Justiça Federal revogou nesta sexta-feira (28) a prisão temporária de Adarico Negromonte Filho, um dos 25 presos da sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Foi Adarico foi quem veio pessoalmente ao Maranhão entregar parte da propina pela liberação do precatório da empreiteira UTC/Constran, no valor de R$ 300 mil de um total de mais de R$ 100 milhões ao governo do Estado.

Valor considerado baixo pela governadora Roseana Sarney, que teve o nome citado pelo doleiro Alberto Youssef, pelo ex-diretor da Petrobras e pela contadora Meire Pozza em seu depoimento em Brasília, no recebimento de propina estipulada em R$ 6 milhões, sendo que deste total quase R$ 2 milhões havia sido liberado na negociação. Na ocasião Youssef foi preso em um hotel em São Luís pela Polícia Federal.

Sobre a revogação

A prisão temporária de Adarico, que está detido na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, venceria hoje. Ele pode ser solto assim que o alvará de soltura expedido for apresentado à autoridade policial.

O despacho assinado pelo juiz Sergio Moro cita o pedido da defesa de Negromonte pela revogação da prisão, bem como um parecer do Ministério Público Federal (MPF) recomendando a soltura, com restrições. Assim, ele está proibido de deixar o Brasil e de mudar de endereço sem autorização da Justiça. Ele terá, ainda, de comparecer a todos os atos do processo, além de entregar o passaporte em até cinco dias.

Segundo Moro, a decisão de revogar a prisão foi baseada em informações colhidas pela investigação, que citam Negromonte como emissário de Alberto Youssef, responsável pela entrega de dinheiro. “Muito embora haja prova, em cognição sumária, de que Adarico Negromonte Filho teria participado do grupo criminoso dirigido por Alberto Youssef dedicado à lavagem de dinheiro e ao pagamento de propina a agentes públicos, forçoso reconhecer que o papel era de caratér subordinado, encarregando-se de transportar e distribuir dinheiro aos beneficiários dos pagamentos”, afirmou o juiz.

Negromonte é irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA). Ele se entregou à polícia onze dias após ter a prisão decretada. Durante esse período, ele foi considerado como foragido pela polícia.


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